terça-feira, 27 de março de 2012

Desafio

É um desafio
Quando a tragédia
Bate em nossa porta
Entra sem pedir licença

 Inunda o ambiente rapidamente
Atinge culpados e inocentes
O ser humano não é perfeito
Mas tem sentimento

Os filhos morrem
Pais acamados
Acidentes ocorrem
Rico e pobre
Na dor não há desigualdade
Dores individuais, únicas e intransferíveis

 É um desafio
Unir as mãos
E muitas vezes aprender
Forçadamente a conviver
Com as diferenças

A vida ensina

A vida é uma escola
Não adianta tentar fugir
O novo assusta
A capacidade existe

O medo é obstáculo
A coragem persiste
O caminho é longo
Há pedras e com elas flores

A vida ensina
Entre risos e lágrimas
Equilibrar os passos
É um dos segredos
Do encontro da paz com a felicidade!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Apaixonadamente



Paixão que me alucina
Agarra-me
Tira-me do chão
Traz o sorriso sempre

Apaixonadamente
Corro no campo de flores
Viajo no espaço
Flutuo nas nuvens



Na terra, no ar e no mar
Uma passagem além do horizonte
O céu se abre e...  Descubro meu valor
E me rendo ao amor

O sol me aquece
A lua me beija
As estrelas me abraçam
E retornando a realidade
Apaixonadamente e feliz
Em êxtase sigo meu caminho

segunda-feira, 19 de março de 2012

Aguenta coração


Aguenta coração
A vida é linda
Apesar de bela é curta
Viver sem ter medo de sofrer
Se fortalecer a cada instante

Aguenta coração
São muitas as emoções
Começo e fim
Um adeus que ouço
Um abraço que chega

Agüenta coração
Vitórias e derrotas
Um amor vai e outro vem
Caixinha de surpresa
Chocolate e pimenta malagueta

Fica só



Não quer alguém perto
Acha-se independente
É capaz de fazer loucuras
Vive fazendo suas regras

Não quer compromisso
Crê que é superior
Quer ser solicitado
Só visita os pais quando necessita
Vê os filhos quando convém

Fica só
A escolha é sua
O arrependimento chega
Tempo perdido...
Jamais será recuperado.

É o meu olhar


Vivo flutuando em terra firme
Navego em outros mares
Sinto a brisa
O arco íris me visita

É o meu olhar
O paraíso existe
Flores no jardim
Perfumes, pássaros e festas
Natureza viva

É o meu olhar
Meu mundo
Minha cidade
Meus filhos
Meus amores
Minha paz
Minha felicidade!

É o meu olhar...
Se posso simplificar
Para que complicar?

Aos Cadeirantes



Parabéns aos que já se adaptaram
Ânimo, força e coragem
Aos iniciantes
O medo existe

Preconceito ainda persiste
Vale lembrar
Do imprevisto
 Ninguém esta livre

Não é fácil
O caminho é longo
O fato mais importante
Deve ser exaltado
Sobreviver e conseguir driblar a morte
É uma vitória


terça-feira, 13 de março de 2012

Raios de luz

Criança feliz
Alma transparente
Coração imenso
Amor puro e verdadeiro


Raios de luz
Alegria da casa
Anjo mágico
Fábrica da harmonia


Raios de luz
Thales Eduardo
Filho desejado
Filho que ama e é amado!

Páginas viradas



O passado jamais será apagado;todavia, aprendemos a conviver e adquirir, com ele, experiência. Estas, não impedem por sua vez que cometamos o grave erro de olhar o outro com pena. Achamos que a vida que leva não está adequada às regras sociais, quando na verdade este vive sem medo de sofrer. Isto é o que acontece. Pode existir felicidade nos mais diversos tipos de vida, pois ela existe é dentro de nós e não nas coisas que possamos ter ou no padrão de vida social que se tem.
Existem verdades ocultas,sentimentos internos, máscaras que conseguem representar e esconder o que realmente acontece.  Na maioria das vezes, tiramos nossas próprias conclusões sem admitir que estamos errados.
Em particular, tenho visto muitas coisas acontecerem e recentemente vivi e senti emoções e decepções. Fui feliz, mas como sempre acontece, tudo tem um preço. Vi-me no banco dos réus. Minha consciência está tranqüila. O que os outros pensam que foi vingança, despeito ou mágoa, para mim foi fazer a coisa certa. Posso cometer o erro da omissão, mas odeio a mentira. Cresci ouvindo meus pais dizerem que a honestidade está acima de tudo e a verdade, por mais que doa, tem que ser dita. Não há alguém perfeito, nós sabemos. Mas dentro das minhas possibilidades, tento caminhar de cabeça erguida. Não tenho a pretensão de ser perfeccionista, não sou dona da verdade, mas não fujo dela. Não somos donos da vida, podemos perdê-la a qualquer momento. Quanto aos nossos atos, os resultados deles, estarão sempre a nos lembrar que devemos estar atentos, para realizá-los com responsabilidade, pois seremos sempre cobrados.
Se nos foi dado o livre arbítrio e a capacidade de escolha, não há porque fugirmos da responsabilidade de tomarmos decisões certas para que as conseqüências das nossas ações só proporcionem bons frutos, possam trazer só felicidade e possamos nos orgulhar do que fizemos.
 Apesar de termos a capacidade de armazenar todos os fatos e experiências vividas, em nosso computador-cérebro- coração falta à tecla delete. A gente tenta utilizar a lixeira, mas hoje existe o lixo reciclado, ou seja, pode existir página virada em nossas vidas, mas jamais excluídas. Uma vez feito o ato ele nos acompanhará até o fim, tenha sido boa ou não a conseqüência advinda dele.
As páginas viradas são como as folhas do outono das nossas vidas, elas caem, são levadas pelo vento e este mesmo vento, as trazem de volta. Não desaparecem. Continuam por ali, como a nos vigiar e a nos lembrar, diuturnamente, que precisamos buscar a sabedoria e o equilíbrio.

                                       Texto selecionado no Mapa Cultural Paulista- Fase municipal.

domingo, 11 de março de 2012

O tempo voa

Não adianta
Vivemos enganados
Deixamos para depois
Amanhã talvez
E o tempo voa

Independentes!
Sabemos viver
Na hora da dor
O grito! O silêncio!
Com saude pode tudo
Debilitado... O remorcio toma posse

E o tempo voa!
E agora?
O calo apertou
Socorrooo!!!
Alguém me ouve?

Carta de adeus

O amor chegou
Passou e você não viu
Deu vários toques
Insistiu, seduziu
Você não percebeu

O amor humildemente
Tentou de tudo
Não adiantou
Ignorado refaz os planos

O amor mudou de tática
Usando cupidos
Que aos seus ouvidos falou
Você não acreditou
Amor desistiu e seguiu
A procura de portas abertas

quarta-feira, 7 de março de 2012

Cadê a meninada?

Cadê a meninada?
Que jogava bola na rua?
Brincava de esconde esconde e bandeirinhas?
De pega pegas e baratinha?


Cadê a meninada?
Que soltava pipa no campo?
Coloria o céu e nossos olhos
Não havia  maldade.
Interferia no trânsito, era tudo alegria.

Cadê a meninada?
A festa das crianças?
Os grupos que iam juntos
Para a escola?

Cadê a alegria?
Por que  tanta pressa?
Será que hoje  tudo é brega?