sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Filhos

Filhos do amor,
filhos da alegria,
filhos desejados,
filhos muito amados.


Filhos queridos,
filhos carinhosos,
filhos brincalhões,
filhos inteligentes.

Filhos mal educados,
filhos briguentos,
filhos rebeldes,
filhos ingratos.

Filhos zangados,
filhos egoístas,
filhos ignorantes,
filhos...

Filhos não importam seus defeitos,
amados de todo jeito.
Para ás mães os filhos...
São perfeitos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Contaminada

Contaminada...
De desejos,
carinho, beijinhos.

Contaminada...
Pela vontade de viver,
alegria de amar,
e ser correspondida.

Pelo prazer de sua companhia,
sua juventude,
seu sorriso,
pelo seu amor.

Contaminada...
Para surpresa minha,
que achava estar vacinada.
Agora diagnosticado.
Fui fisgada...
Estou amando e sendo amada.


Música

Que tipo de música você gosta?
Românticas, sertanejas, rock,
valsas ou boleros.
Das canções dos pássaros...
Do Roberto Carlos, Ivete Sangalo,
Bruno e Marrone ou Franck Sinatra.

E o tempo?
Calor ou frio,
sol ou chuva, dia ou noite,
manhã ou tarde...
Sete ou onze  horas, quatro ou seis horas,
vinte e duas ou vinte três horas...

Sonhos e desejos?
Viver alegremente, liberdade, expressar sentimentos,
livre opinião e vida própria.
Mas... Entre músicas, tempo... Sonhos e desejos.
O melhor de tudo!
É passar por todas as etapas... Com você!
Amor da minha vida,
estando contigo, nada mais importa.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Limite de idade

Por opção ou por preconceito.
Por estar cansado ou ter desistido da luta.
Sufoca desejos.
Não tem mais sentimentos?


Limite de idade...
Vai se trancar em uma gaiola,
ou vai voar livre como um pássaro?
Vai continuar a jornada,
ou vai ficar de braços cruzados?




Limite de idade...
Após os cinquenta, sessenta...
Não pode?
Não quer mais amar?
Quer viver intensamente?
Ou simplesmente...
esperar a morte chegar.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O portão

Portão aberto ou fechado. Um sinal nítido, uma lembrança viva e permanente que nos traz muitas saudades. 
Deixando claro que não temos mais liberdade.
E não adianta negar, fugir, a realidade está diante de todos, não tem como deixar de ver. Nem mesmo se fecharmos os olhos.
Há muito tempo, não precisavam de cercas, muros. Portanto não havia necessidade de portão. Hoje ele é bastante útil, mas não significa que temos privacidade.
Adquirimos o hábito de agarrar neste objeto como amuleto da sorte, cheios de correntes e cadeados.
 Nós nos enganamos, como se fosse o pirulito das crianças ou a chupeta, que acalma e engana. Fazendo a gente dormir, tranqüilos, e em paz.
Assim adormecemos, deixando também adormecidas a certeza que não temos mais segurança.
E cada vez mais, vamos colocando acessórios no nosso próprio pescoço, algemas nas mãos e uma carranca no rosto, demonstrado ares de poucos amigos.
Mas, já temos muitos exemplos de pessoas boas, que não são poupadas da maldade, imaginam as consideradas intragáveis.
Apesar de saber que a esperança é mesmo a última que morre, infelizmente dói, conferir que existe mesmo caminho sem volta.
Nem mesmo eu que sempre espero uma luz no fim do túnel. Mesmo a consciência tentando ser forte. Não tem um esconderijo.
Tento me livrar dos pesadelos, mas vivo em busca de respostas, ainda me lembro da minha infância livre.
Não vivo sob tortura, mas rio e choro só, as lembranças ainda vivem; das brincadeiras de bola, queimadas, pega- pega e bandeirinhas.
A mente não consegue desfazer as imagens únicas e intransferíveis. É inevitável não se perguntar, quem ou como começou as prisões.
Foi tudo muito rápido, e nos dias atuais, sinto muita pena das crianças, que mal chegam ao mundo. A coleira é sua primeira visita.
Choram e se debatem até que suas forças cessam. Logo vão ter ciência que o caminho é longo. Por mais que corra não tem como escapar.
Portões imensos, cercas elétricas, arames farpados, muros altíssimos.
Observando a correria das pessoas, da minha janela vi, inúmeros corações sofridos, fechados de tal maneira que eu podia sentir as faíscas, o curto circuito.
Os animais estressados como os donos. Ás árvores sendo arrancadas para facilitar a visão, no caso da aproximação de estranhos na propriedade.
Também vi uma menina que deveria ter uns cinco anos, atravessar a rua sozinha e o carro se aproximava. Arrepiada, desesperada, não tinha o que pensar. Gritar não ia resolver, tive sorte.
 Na minha casa não tinha portão, corri e graças a Deus, deu tempo.
E o melhor; salvei duas vidas...



                                    

Felicidade

                                                                                          
                                                                                        
Felicidade é um sentimento maravilhoso,
podemos compartilhar,
mas cada um deve ir em busca da sua realização.
Gostaria que todos encontrassem a fonte.
Já que o caminho e o mapa não é segredo,
mas infelizmente, a cegueira se apossa de muitos,
e passam despercebidos pelo tesouro.