E o povo
como está? Uma pergunta que não quer calar. As respostas estão vendo bem de
pertinho. Inúmeras vezes são de se
perder a esperança. É preciso renovar a fé a todo instante para não perder a
razão. Quantas vidas já se foram em vão. Alertas que são dados constantemente,
mas quem deveria ver, anda fingindo de cego. Pois não quer enxergar nada além
do próprio umbigo. Como se fosse dono da vida. Estamos presenciando tantos
sofrimentos desnecessários. Aqueles que têm boa intenção, infelizmente seguem
em uma embarcação pequena, com dificuldades de operar milagre. Enquanto isso o
povo chora...
E eu
pergunto de novo: E o povo como está? Será que é possível medir a extensão das
necessidades do ser humano nos dias atuais?
Até quando
vamos continuar com esse desespero mudo, aceitando tudo como se fosse normal.
Estamos concordando com a inversão dos valores das coisas naturais.
Tudo
bem, enquanto está acontecendo com o
vizinho, mas a vantagem das voltas que o mundo dá é o retorno de todos os atos.
Seja bom ou ruim. No momento meu coração dói demais por ver a atual realidade,
onde nem os inocentes são poupados.
E o povo
como está? Será que estão todos com as mãos atadas? A lei da sobrevivência
obriga a se comportarem como robôs. Mas há exceções, pessoas que independente
da classe social reagem a favor do fazer o bem sem olhar a quem. Encaixando-se
em contos que aparentemente parece de fadas, mediante os olhares que permanecem
inertes aos fatos e as dores do outro.
Nas
escrituras já constam que quem viver verá, e quem está vivendo sabe que é uma
visão assustadora e inacreditável. Mas infelizmente é uma realidade bruta,
amenizada pelos anjos de plantão, anjos que comovidos com o sofrimento
principalmente dos menos favorecidos no sentido amplo, espiritual e material.
Almas boas que se fantasiam até de palhaços para colocar um sorriso em meio a
tanta tristeza. Exemplos de bondade, mas essa parte pouco dá ibope.
Quando eu
era criança vivi com muitas dificuldades, família grande e na pobreza
financeiramente. Mas amor nunca faltou. Ainda lembro bem da ajuda mútua entre
os vizinhos e conhecidos, gente que estendia a mão até aos estranhos andarilhos
que passavam. Fico buscando esse mundo em que era tão feliz e sabia, o que eu
não imaginava era ver a extinção do amor e da solidariedade. Antes se fazia o
bem de coração, nada comparado com os dias atuais, que a mídia tem que estar
presente e divulgando o feito.
E o povo
como está? Esta a mercê da sorte. Entre uma faca e dois gumes. Ou buscam umas
besteiras para ofuscarem a visão desta dolorosa e real situação, outros recebem
os abraços dos enviados por Deus, como o grupo ATAMOR aqueles que chamo de
anjos, que não resolve o problema, mas com certeza conseguem fazer a diferença
e salvar muitas vidas. A esperança não está perdida, mas é preciso ter fé em
DEUS e clamar por ele.
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